Data: 25-09-2014
Criterio: B1ab(i,ii,iii)+2ab(i,ii,iii)
Avaliador: Rodrigo Amaro
Revisor: Luiz Santos
Analista(s) de Dados: Eduardo Fernandez
Analista(s) SIG: Thiago, Marcelo
Especialista(s): Rafaela Compostrini Forzza
Justificativa
Espécie endêmica do estado de Minas Gerais (Forzza et al. 2013), restrita do município de Tiradentes, na Serra de São José (Wanderley et al. 2009), em altitudes entre 1.300 e 1.400 m (Wanderley et al. 2009). Erva rupícola de ocorrência no domínio Cerrado em Campo Rupestre (Wanderley et al. 2009; Forzza et al. 2013) e no domínio Mata Atlântica em Campos de Altitude (Forzza com. pess.). Possui EOO menor que 5.000 km² e AOO inferior a 500 km² e está sujeita a menos de cinco situações de ameaça, em decorrência das localidades de ocorrência. Suspeita-se que a espécie sofra com a perda da qualidade do habitat, além do declínio contínuo da EOO e AOO, em consequência da incidência de atividades de grande impacto como a agricultura e pecuária (Sano et al. 2010).
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Dyckia argentea Mez;
Família: Bromeliaceae
Espécie descrita inicialmente em Fl. Bras. (Martius) 3, pt. 3: 492. 1894.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo no Estado de Minas Gerais (Forzza et al. In Lista de Espécies da Flora do Brasil; Forzza et al., 2013), no município de Tiradentes, na Serra de São José (RB; Alves 731), em altitudes entre 1300 m e 1400 m (Wanderley et al. In Plantas Raras do Brasil; Giulietti et al., 2009).
Erva rupícola, de ocorrência no domínio Cerrado (Forzza et al. 2013), em Campo Rupestre (Wanderley et al. 2009) e no domínio Mata Atlântica, em Campos de Altitude (Forzza com. pess.).
Floresce em novembro (Wanderley et al. In Plantas Raras do Brasil; Giulietti et al., 2009).
2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded
Incidência
regional
Severidade
high
Detalhes
A espécie ocorre no Estado de Minas Gerais, onde são muito comuns as culturas agrícolas, que estão entre as principais ameaças existentes para a vegetação nativa da região (Sano et al., 2010).
2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded
Incidência
regional
Severidade
high
Detalhes
Assim como a agricultura, a pecuária também é preocupante para a conservação do Bioma Cerrado, sendo uma atividade comum no Estado de Minas Gerais (Sano et al., 2010).
1.3 Tourism & recreation areas
Incidência
local
Severidade
low
Detalhes
Assim como a agricultura, a pecuária também é preocupante para a conservação do Bioma Cerrado, sendo uma atividade comum no Estado de Minas Gerais (Sano et al., 2010).
- FORZZA, R.C.; COSTA, A.; SIQUEIRA FILHO, J.A.; MARTINELLI, G.; MONTEIRO, R.F.; SANTOS-SILVA, F.; SARAIVA, D. P.; PAIXÃO-SOUZA, B.; LOUZADA, R.B.; VERSIEUX, L. 2013. Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB5891).
- WANDERLEY, M.G.L.; LOUZADA, R.B.; SOUSA, G.M.; LIMA, T.T.; VERSIEUX, L.M. Bromeliaceae In: GIULIETTI, A. M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M. J. G.; QUEIROZ, L. P. DE; SILVA, J. M. C. D. (Eds.). Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservaçao Internacional; Univesidade Estadual de Feira de Santana, 2009. p. 496.
- SANO, E.E.; ROSA; R.; BRITO, J.L.S.; FERREIRA, L.G. Mapeamento do uso do solo e cobertura vegetal - Bioma Cerrado: ano base 2002. Brasília-DF . MMA/Série Biodiversidades, v.36. 2010. 96 p.
CNCFlora. Dyckia argentea in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Dyckia argentea
>. Acesso em .
Última edição por Rafaela Compostrini Forzza em 23/09/2014 - 12:28:59